
A utilização para fins comerciais de uma obra musical não autorizada pode trazer muita dor de cabeça, sabia? Outro risco envolve a própria experiência do cliente.
Se você usar uma música protegida em vídeos promocionais no YouTube, Instagram ou Facebook, pode ter seu conteúdo silenciado, removido ou desmonetizado. E aí, todo o dinheiro investido e o esforço na campanha de marketing vão por água abaixo.
Para evitar essa chateação, o melhor caminho é usar músicas livres de direitos autorais ou pagar pela licença certa. Neste conteúdo, trouxemos mais detalhes sobre o assunto. Continue a leitura:
Os direitos autorais de música garantem que compositores, músicos e demais profissionais do setor sejam remunerados pelo uso de suas obras.
No Brasil, a Lei 9.610/98 protege os compositores e músicos, exigindo que quem usa uma música comercialmente pague pelo licenciamento ou peça autorização.
Muita gente confunde os direitos autorais com os direitos conexos, mas eles têm diferenças importantes:
Por exemplo, imagine que um cantor grava uma versão de uma música famosa. Ele tem direitos conexos sobre essa gravação, mas o compositor continua dono da obra original e mantém os direitos autorais.
Sempre que uma música toca publicamente – seja em uma loja, comercial ou evento – o autor tem direito a receber uma compensação financeira. Quem cuida dessa arrecadação no Brasil é o ECAD (Escritório Central de Arrecadação e Distribuição). Ele coleta e distribui esses valores para os donos das músicas.
Os direitos autorais são divididos em duas partes:
Ou seja, não basta apenas dar os créditos: se a música tem dono, é preciso pagar para usá-la legalmente.
A resposta é não! No Brasil, assim que você cria uma música, ela já está protegida por direitos autorais, mesmo sem registro formal. Isso significa que ninguém pode usá-la sem sua permissão.
Então, por que registrar? Simples: o registro serve como prova de autoria. Quer dizer, se alguém alegar que a música não é sua, ter um documento oficial pode evitar muita dor de cabeça.
No Brasil, o direito autoral de uma música começa no momento em que ela é criada e dura por 70 anos após a morte do autor. Ou seja, a música fica protegida durante esse período, e ninguém pode usá-la sem a permissão do autor ou dos responsáveis pelos direitos.
Após esse prazo, a obra passa a ser de domínio público. Assim, qualquer pessoa pode usar a música ou obra sem precisar pedir autorização, ou pagar pelos direitos autorais.
O valor pago ao ECAD não é fixo e depende de vários critérios, definidos pelo regulamento da instituição. O principal parâmetro é a Unidade de Direito Autoral (UDA), que até dezembro 2024, era de R$ 97,85 e sofre reajustes anuais.
A partir dessa base, são definidos os valores finais das taxas, levando em consideração:
O valor da taxa ECAD pode reduzir ou ser isento se…
A cobrança do ECAD varia conforme alguns fatores importantes. Veja abaixo os principais critérios usados para definir o valor:
Se você ainda tem dúvidas sobre como calcular o valor da taxa, o site do ECAD oferece um simulador que ajuda a estimar o valor a ser pago. E ainda, existem algumas dicas para facilitar o processo de cálculo:
Por exemplo, você utiliza música para reforçar a imagem da sua marca, escolhendo uma melodia alinhada aos valores da sua empresa? Então, esse tipo de uso é classificado como comercial, e, por isso, o valor dos direitos autorais pode ser um pouco mais alto.
Então, vai usar músicas nos seus eventos ou campanhas como estratégia de music branding? A música certa faz toda a diferença na imagem da sua marca, mas preste atenção nos direitos autorais! Caso contrário, você pode ter que pagar multas, indenizações, ser preso e até prejudicar sua campanha.
Para não correr esse risco, use músicas royalty-free, livres de direitos autorais para evitar problemas com o ECAD e tornar sua campanha um sucesso! Nesse sentido, a Rádio Indoor pode ser a melhor solução. Fale com a gente e saiba mais!