
Personalize a sua marca e crie trilhas sonoras que combinam com o seu negócio à ajuda da IA. Saiba mais detalhes!
Você já entrou em uma loja e, antes mesmo de olhar os produtos, sentiu que aquele lugar “conversava” com você? Muitas vezes, isso acontece devido à música tocada no ambiente. E acredite, hoje dá para criar essa experiência com ao contar com a IA para compor música.
Apesar da importância da música, muita gente ainda escolhe sons de forma aleatória ou apenas faz uma playlist no Spotify, por exemplo, e deixa rolar. Mas se você entende que a música é parte da marca, pode usá-la a seu favor para vender mais e se conectar com o cliente.
Nesse sentido, a Inteligência Artificial (IA) chegou para facilitar esse processo. Quer entender melhor? Continue lendo!
Você já pensou em ter uma música feita sob medida para sua marca? E se contássemos que é possível fazer isso com a ajuda da Inteligência Artificial?
Usando algoritmos inteligentes, a IA analisa milhares de músicas, entende os padrões e estilos, e cria novas composições a partir disso. Ou seja, você dá algumas informações – como estilo, clima, ritmo – e ela devolve uma trilha sonora pronta para usar.
A música mexe com a emoção das pessoas, marca momentos e conecta clientes à sua marca. Quando bem usada, ela pode:
Separamos algumas opções de IA ajudam a criar música e chamam atenção no mercado.
O Suno AI – existe a versão gratuita e a paga, mais completa – cria músicas automaticamente, mesmo se você não entender nada de música ou tecnologia.
Quer criar uma faixa eletrônica com poucos cliques? O Boomy é perfeito para isso. Ele é gratuito, tem house, techno, dubstep e mais.
Gere músicas ambiente, como aquelas para relaxar, estudar ou usar em loja com o Mubert – disponível também na versão gratuita. Dá até para escolher o “humor” da trilha.
Quer trilhas em estilos variados, do eletrônico ao hip hop? O Amper Music é grátis, bem intuitivo e faz tudo rapidinho.
Com a Soundraw – ferramenta gratuita –, dá para escolher o tipo de melodia, os instrumentos, o ritmo… Ideal para quem gosta de personalizar tudo.
A AIVA – disponível nas versões gratuita e paga – é ideal se você curte algo mais clássico. Ela usa obras de grandes mestres como Mozart e Beethoven para criar músicas nesse estilo.
O som – quando bem escolhido – influencia o humor do cliente, o tempo de permanência e a decisão de compra. Não é achismo, é estratégia.
Segundo Martin Lindstrom, especialista em neuromarketing, grande parte da comunicação entre marcas e consumidores acontece sem palavras, por meio dos sentidos.
O marketing sensorial usa estímulos sensoriais – visão, tato, olfato, paladar e audição – para criar experiências marcantes. A ideia é tocar o consumidor ativando o emocional e o subconsciente, o que torna a marca mais presente na memória.
A audição é um dos sentidos mais poderosos quando falamos de construção de marca. Sons ativam áreas do cérebro relacionadas a emoções, memórias e decisões de compra.
Pesquisas da Soundtrack Your Brand (empresa spin-off do Spotify) indicam que:
Em outras palavras, som vende. E vende mais quando faz sentido com o que a marca é e com o que o cliente espera sentir.
Mesmo que seja a IA quem cria a melodia ou a batida, ela não pode ser reconhecida como autora. Isso porque, pela lei brasileira, só pessoas físicas podem ser consideradas autoras de obras criativas.
Isso significa que a IA não tem direito autoral nenhum – ela é uma ferramenta, não uma criadora de fato. Normalmente, quem “assina” a criação é:
Essa pessoa pode registrar a música e ganhar com o uso comercial dela, mesmo que não tenha tocado uma nota.
As IAs que criam música aprendem analisando milhares de músicas já existentes. Assim, se elas tiverem direitos autorais, existe o risco de violação de direitos, mesmo que a IA crie algo ‘’novo’’.
Sabe aquelas músicas que você pode usar sem precisar pagar taxa para o ECAD? Elas são chamadas trilhas pré-licenciadas. Isso acontece quando o próprio artista autoriza o uso direto da música, sem intermediários.
Porém, esse tipo de trilha só é possível quando a música foi feita por uma única pessoa. Se teve mais gente envolvida, entra na gestão coletiva, então o ECAD passa a cuidar dos direitos.
Se quiser usar músicas geradas por IA no seu negócio, vale seguir algumas boas práticas:
‘’É importante que você faça uma declaração formal explicando como e por quem a música foi criada […]’’, como orientada pela advogada da RGFM Deborah Sztajnberg. Isso aumenta a clareza do ponto de vista legal.
‘’A declaração deve ser assinada por uma pessoa física. O objetivo é assegurar que não haja confusão em relação aos direitos autorais.’’ Confira um exemplo de como estruturar sua declaração:
“As músicas compostas na plataforma [Nome da Plataforma] pela empresa [Nome da Empresa] são criadas com o auxílio de inteligência artificial por [Nome da Pessoa Física responsável]. A música gerada é de autoria de [Nome da Pessoa Física], conforme os termos do uso da plataforma e as orientações legais sobre direitos autorais.
Conforme mencionado, se você quer que sua marca se conecte de verdade com o cliente, vale olhar carinhosamente para o som do seu ambiente. Nesse sentido, a IA para compor música pode ser uma grande ajuda. Entretanto, mesmo sendo prático e acessível, é importante entender as regras sobre direitos autorais em IA.
Então, quer usar trilhas sonoras no seu negócio sem complicação? Com a nossa ajuda, você pode apostar em royalty free music – música licenciada pronta para uso, sem precisar pagar royalties toda vez que tocar. Acesse a nossa página de serviços, fale conosco e saiba mais!